SOBRE A TAYLOR’S A nossa história

Desde 1692 na história do Vinho do Porto.

A Taylor’s é uma das mais antigas casas de Vinho do Porto que se dedica exclusivamente à produção de vinho do Porto e, especialmente, aos seus melhores estilos.

1692: O Início

Desde a sua fundação por Job Bearsley, a empresa manteve-se independente. Agora, no seu quarto século, a firma cresceu e prosperou, estabelecendo-se como uma das casas históricas de vinho mais respeitadas de todo o mundo. Isto foi conseguido através da perseverança, espírito pioneiro e da continuidade de tradição em que sucessivas gerações da família se envolveram.

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Garrafa Porto Taylor’s Antiga

OS ANOS BEARSLEY

Douro River
Rio Douro

A história começa em 1692 com a chegada a Portugal de um comerciante inglês chamado Job Bearsley. Pouco se sabe acerca do fundador da empresa exceto que este era o dono do estabelecimento The Ram Inn, em Londres, e que a sua família era proprietária de terras em Warwickshire e Staffordshire. Inicialmente não comercializou vinho do Porto, mas sim o "tinto de Portugal”, o magro e austero vinho produzido na região do Minho, a noroeste do país, com a sua paisagem verdejante e clima húmido da costa litoral. As sedes deste comércio foram a cidade portuária de Viana do Castelo e a outrora vila de Monção, situada nas margens do rio Minho.

O seu filho mais velho, Peter, também fixou residência em Portugal, tornando-se cônsul britânico em Viana. Peter deu um passo além do seu pai, dirigindo-se mais para o interior, para as colinas selvagens e rochosas do Douro Superior, ao perceber que os mais robustos e intensos vinhos que ali se faziam eram mais do agrado do mercado inglês. Tal empreendimento precisou de determinação e coragem. Entre o litoral e a região do Douro situa--se a Serra do Marão, uma vasta cadeia montanhosa de granito, estéril e inóspita. Atravessar esta região constituía uma jornada difícil, feita às costas de mulas e conduzida por guias locais e por trilhos mal marcados. Segundo algumas fontes, Peter Bearsley foi o primeiro membro do comércio inglês de vinho a fazer tal viagem, já que outros comerciantes se contentavam em comprar os vinhos do Douro através de intermediários.

Depressa outros se assomaram às pisadas de Peter Bearsley de tal forma que, na altura em que os seus filhos Bartholomew, Charles e Francis se lhe juntaram em Portugal, os comerciantes britânicos constituíam já uma presença habitual para os agricultores da região do Douro. A concorrência entre os negociantes britânicos pelos melhores vinhos intensificou-se. Em 1744, Bartholomew Bearsley veio a ser o primeiro exportador britânico de vinhos a comprar uma propriedade no Douro. Foi uma forte aposta que lhe deu grande vantagem, permitindo-lhe relacionar-se com os agricultores e garantir a primeira prova dos seus vinhos. A propriedade, no Lugar das Lages, perto da antiga cidade da Régua, ainda hoje pertence à empresa e a sua compra é comemorada pelo Taylor’s First Estate Reserve Port. Durante as Guerras Peninsulares a casa que integra a propriedade, conhecida por Casa dos Alambiques, foi temporariamente usada como um hospital de campanha para as tropas do general Wellesley, mais tarde conhecido por duque de Wellington.

Marquis of Pombal
Marquês de Pombal

Francis Bearsley sobreviveu a todos os seus irmãos e manteve-se como sócio na firma no Porto por 61 anos, desde 1744 até à sua morte em 1805, e na sucursal londrina por 26 anos, desde 1772 a 1798. Durante este longo mandato, Bearsley consolidou os ganhos das primeiras três gerações e dirigiu a empresa em momentos de turbulência e de mudança. Estes incluíram os anos de crise da década de 1750 que culminaram com a criação pelo Marquês de Pombal, em 1756, de uma empresa de monopólio para regular o comércio do vinho do Porto.

1692

Douro River
Rio Douro

A história começa em 1692 com a chegada a Portugal de um comerciante inglês chamado Job Bearsley.

Pouco se sabe acerca do fundador da empresa exceto que este era o dono do estabelecimento The Ram Inn, em Londres, e que a sua família era proprietária de terras em Warwickshire e Staffordshire. Inicialmente não comercializou vinho do Porto, mas sim o "tinto de Portugal”, o magro e austero vinho produzido na região do Minho, a noroeste do país, com a sua paisagem verdejante e clima húmido da costa litoral. As sedes deste comércio foram a cidade portuária de Viana do Castelo e a outrora vila de Monção, situada nas margens do rio Minho.

O seu filho mais velho, Peter, também fixou residência em Portugal, tornando-se cônsul britânico em Viana.

Peter deu um passo além do seu pai, dirigindo-se mais para o interior, para as colinas selvagens e rochosas do Douro Superior, ao perceber que os mais robustos e intensos vinhos que ali se faziam eram mais do agrado do mercado inglês. Tal empreendimento precisou de determinação e coragem. Entre o litoral e a região do Douro situa--se a Serra do Marão, uma vasta cadeia montanhosa de granito, estéril e inóspita.

Atravessar esta região constituía uma jornada difícil, feita às costas de mulas e conduzida por guias locais e por trilhos mal marcados. Segundo algumas fontes, Peter Bearsley foi o primeiro membro do comércio inglês de vinho a fazer tal viagem, já que outros comerciantes se contentavam em comprar os vinhos do Douro através de intermediários.

Depressa outros se assomaram às pisadas de Peter Bearsley de tal forma que, na altura em que os seus filhos Bartholomew, Charles e Francis se lhe juntaram em Portugal, os comerciantes britânicos constituíam já uma presença habitual para os agricultores da região do Douro. A concorrência entre os negociantes britânicos pelos melhores vinhos intensificou-se. Em 1744, Bartholomew Bearsley veio a ser o primeiro exportador britânico de vinhos a comprar uma propriedade no Douro.

Foi uma forte aposta que lhe deu grande vantagem, permitindo-lhe relacionar-se com os agricultores e garantir a primeira prova dos seus vinhos. A propriedade, no Lugar das Lages, perto da antiga cidade da Régua, ainda hoje pertence à empresa e a sua compra é comemorada pelo Taylor’s First Estate Reserve Port.

Durante as Guerras Peninsulares a casa que integra a propriedade, conhecida por Casa dos Alambiques, foi temporariamente usada como um hospital de campanha para as tropas do general Wellesley, mais tarde conhecido por duque de Wellington.

Francis Bearsley sobreviveu a todos os seus irmãos e manteve-se como sócio na firma no Porto por 61 anos, desde 1744 até à sua morte em 1805, e na sucursal londrina por 26 anos, desde 1772 a 1798. Durante este longo mandato, Bearsley consolidou os ganhos das primeiras três gerações e dirigiu a empresa em momentos de turbulência e de mudança.

Marquis of Pombal
Marquês of Pombal

Estes incluíram os anos de crise da década de 1750 que culminaram com a criação pelo Marquês de Pombal, em 1756, de uma empresa de monopólio para regular o comércio do vinho do Porto.

Década de 1720

Primeiro comerciante de vinho do Porto visita Região do Douro

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Vale Do Douro

Segundo algumas fontes, Peter Bearsley foi o primeiro membro do comércio inglês de vinho a fazer tal viagem, já que outros comerciantes se contentavam em comprar os vinhos do Douro através de intermediários.

1744

Primeira Propriedade no Douro

Lugar das Lages
Lugar das Lages

Em 1744, Bartholomew Bearsley veio a ser o primeiro exportador britânico de vinhos a comprar uma propriedade no Douro. Foi uma forte aposta que lhe deu grande vantagem, permitindo-lhe relacionar-se com os agricultores e garantir a primeira prova dos seus vinhos. A compra da propriedade, no Lugar das Lages, perto da antiga cidade da Régua, é comemorada pelo vinho do Porto Taylor’s First Estate Reserve.

JOSEPH CAMO

Port wine transport, Douro River
Transporte de Vinho do Porto, Rio Douro

Quando Francis morreu, a empresa ficou subitamente sem descendentes ou familiares para a gerir. Três dos seus genros tornaram-se sócios, mas nenhum estava habilitado a dirigir a empresa. O Dr Edward Whitaker Gray foi o mais ilustre dos três, um cirurgião que se tornou botânico e que tinha um cargo importante em instituições britânicas como o Museu Britânico e a Royal Society. Gray teve pouca intervenção na empresa para além de a ter persuadido a comercializar alguns medicamentos. O seu filho, Francis Gray, que morreu apenas com 30 anos de idade, tornou-se igualmente sócio, mas passou a maior parte do seu tempo em Londres.

Esta situação poderia ter sido desastrosa pois estes foram os anos das campanhas peninsulares das guerras napoleónicas. Em 1808, o exército francês avançava rapidamente pela Espanha e os exportadores britânicos apressaram-se a salvaguardar o seu património através da sua transferência para empresas não-britânicas amigáveis ou, no caso dos vinhos, a preparar o seu envio para a Grã-Bretanha.

Felizmente, entre os funcionários da empresa do Porto existia um empreendedor americano de ascendência turca chamado Joseph Camo. Como cidadão americano os franceses não o considerariam como um inimigo e os bens confiados ao seu cuidado tinham uma hipótese de não serem usurpados. O historiador de vinho do Porto, Charles Sellers, no seu livro "Oporto Old and New” ("O Porto Antigo e Novo”) publicado em 1899, descreve Camo como "um típico americano, um homem cheio de energia, com grande capacidade de iniciativa a quem nunca faltava coragem, três qualidades indispensáveis naqueles dias de angústia '. A empresa reconheceu que Camo era fulcral para a sua sobrevivência e cedeu-lhe uma quota de um sexto da empresa do Porto em troca da sua permanência na cidade para gerir a firma depois de todos os comerciantes ingleses terem partido.

O primeiro desafio de Camo foi conseguir expedir o máximo de vinho possível dos stocks da empresa para a Grã-Bretanha. Em dezembro de 1808, Napoleão ocupou Madrid e dada a facilidade da sua conquista, poucos armadores ou comandantes de navios se dispunham a navegar para o Porto. Três embarcações finalmente chegaram com ordens para recolher 632 pipas de vinho do Porto, incluindo algumas remessas de outras casas de propriedade britânica. Porém, quando chegaram ao Porto, foram incapazes de atracar no cais. Estávamos em fevereiro de 1809 e as chuvas torrenciais, associadas à neve a derreter nas montanhas do interior, aumentaram o caudal do rio e provocaram uma inundação. A foz do Rio Douro, estreitada pelo cabedelo (uma grande língua de areia), estava bloqueada por árvores caídas e outros detritos. Em 17 de Março, Camo finalmente conseguiu carregar as embarcações, mas estas continuavam incapazes de chegar a mar aberto. Em 29 de Março, o exército francês chegou ao Porto. As tropas francesas fizeram o seu melhor para saquear os três navios, que permaneciam ancorados no rio, mas foram derrotados pelo tamanho dos cascos. Foram tomadas somente oito pipas pertencentes à Offley e uma pipa e meia pertencente à Webb, Campbell, Gray & Camo, o nome sob o qual a Taylor era então conhecida. Em junho, as tropas britânicas comandadas pelo Lord Arthur Wellesley recuperaram a cidade do Porto, numa vitória rápida e dramática e em julho os três navios finalmente atracaram com segurança em Portsmouth.

Barco Rabelo
Barco Rabelo

O empreendedor Sr. Camo continuou a comprar vinho até seis dias antes dos franceses entrarem no Porto e retomou os negócios 21 dias após as tropas de Wellesley reconquistarem a cidade. Como nenhum dos sócios das outras casas britânicas voltou durante os dois anos que se seguiram, ele teve o campo aberto para agir com liberdade. O ano de 1809, que poderia ter sido desastroso para a empresa, foi, pelo contrário, um ano de grande sucesso.

De 1808 a 1811, Camo foi o único sócio que trabalhou na empresa portuense. Com a paz estabelecida, ele começou a gozar os frutos da sua nova posição. Tornou-se um membro da Feitoria Inglesa, o prédio onde os comerciantes britânicos do vinho do Porto tinham a sua associação e que reocuparam em novembro de 1811. No entanto, em 1812, ele renunciou ao seu estatuto de sócio para perseguir outros interesses, indo para Londres e depois para França, onde morreu em 1816.

Port wine transport, Douro River
Transporte do Vinho do Porto, Rio Douro

Quando Francis morreu, a empresa ficou subitamente sem descendentes ou familiares para a gerir. Três dos seus genros tornaram-se sócios, mas nenhum estava habilitado a dirigir a empresa.

O Dr Edward Whitaker Gray foi o mais ilustre dos três, um cirurgião que se tornou botânico e que tinha um cargo importante em instituições britânicas como o Museu Britânico e a Royal Society. Gray teve pouca intervenção na empresa para além de a ter persuadido a comercializar alguns medicamentos. O seu filho, Francis Gray, que morreu apenas com 30 anos de idade, tornou-se igualmente sócio, mas passou a maior parte do seu tempo em Londres. Esta situação poderia ter sido desastrosa pois estes foram os anos das campanhas peninsulares das guerras napoleónicas. Em 1808, o exército francês avançava rapidamente pela Espanha e os exportadores britânicos apressaram-se a salvaguardar o seu património através da sua transferência para empresas não-britânicas amigáveis ou, no caso dos vinhos, a preparar o seu envio para a Grã-Bretanha.

Felizmente, entre os funcionários da empresa do Porto existia um empreendedor americano de ascendência turca chamado Joseph Camo. Como cidadão americano os franceses não o considerariam como um inimigo e os bens confiados ao seu cuidado tinham uma hipótese de não serem usurpados. O historiador de vinho do Porto, Charles Sellers, no seu livro "Oporto Old and New” ("O Porto Antigo e Novo”) publicado em 1899, descreve Camo como "um típico americano, um homem cheio de energia, com grande capacidade de iniciativa a quem nunca faltava coragem, três qualidades indispensáveis naqueles dias de angústia '. A empresa reconheceu que Camo era fulcral para a sua sobrevivência e cedeu-lhe uma quota de um sexto da empresa do Porto em troca da sua permanência na cidade para gerir a firma depois de todos os comerciantes ingleses terem partido.

O primeiro desafio de Camo foi conseguir expedir o máximo de vinho possível dos stocks da empresa para a Grã-Bretanha. Em dezembro de 1808, Napoleão ocupou Madrid e dada a facilidade da sua conquista, poucos armadores ou comandantes de navios se dispunham a navegar para o Porto. Três embarcações finalmente chegaram com ordens para recolher 632 pipas de vinho do Porto, incluindo algumas remessas de outras casas de propriedade britânica. Porém, quando chegaram ao Porto, foram incapazes de atracar no cais. Estávamos em fevereiro de 1909 e as chuvas torrenciais, associadas à neve a derreter nas montanhas do interior, aumentaram o caudal do rio e provocaram uma inundação. A foz do Rio Douro, estreitada pelo cabedelo (uma grande língua de areia), estava bloqueada por árvores caídas e outros detritos.

Em 17 de Março, Camo finalmente conseguiu carregar as embarcações, mas estas continuavam incapazes de chegar a mar aberto. Em 29 de Março, o exército francês chegou ao Porto. As tropas francesas fizeram o seu melhor para saquear os três navios, que permaneciam ancorados no rio, mas foram derrotados pelo tamanho dos cascos. Foram tomadas somente oito pipas pertencentes à Offley e uma pipa e meia pertencente à Webb, Campbell, Gray & Camo, o nome sob o qual a Taylor era então conhecida. Em junho, as tropas britânicas comandadas pelo Lord Arthur Wellesley recuperaram a cidade do Porto, numa vitória rápida e dramática e em julho os três navios finalmente atracaram com segurança em Portsmouth.

Barco Rabelo
Barco Rabelo

O empreendedor Sr. Camo continuou a comprar vinho até seis dias antes dos franceses entrarem no Porto e retomou os negócios 21 dias após as tropas de Wellesley reconquistarem a cidade.

Como nenhum dos sócios das outras casas britânicas voltou durante os dois anos que se seguiram, ele teve o campo aberto para agir com liberdade. O ano de 1809, que poderia ter sido desastroso para a empresa, foi, pelo contrário, um ano de grande sucesso.

De 1808 a 1811, Camo foi o único sócio que trabalhou na empresa portuense. Com a paz estabelecida, ele começou a gozar os frutos da sua nova posição. Tornou-se um membro da Feitoria Inglesa, o prédio onde os comerciantes britânicos do vinho do Porto tinham a sua associação e que reocuparam em novembro de 1811. No entanto, em 1812, ele renunciou ao seu estatuto de sócio para perseguir outros interesses, indo para Londres e depois para França, onde morreu em 1816.

1808

Joseph Camo salva stocks de vinho do Porto

Em 17 de Março, Camo finalmente conseguiu carregar as embarcações, mas estas continuavam incapazes de chegar a mar aberto. Em 29 de Março, o exército francês chegou ao Porto. As tropas francesas fizeram o seu melhor para saquear os três navios, que permaneciam ancorados no rio, mas foram derrotados pelo tamanho dos cascos. Foram tomadas somente oito pipas pertencentes à Offley e uma pipa e meia pertencente à Webb, Campbell, Gray & Camo, o nome sob o qual a Taylor era então conhecida. Em junho, as tropas britânicas comandadas pelo Lord Arthur Wellesley recuperaram a cidade do Porto, numa vitória rápida e dramática e em julho os três navios finalmente atracaram com segurança em Portsmouth.

O empreendedor Sr. Camo continuou a comprar vinho até seis dias antes dos franceses entrarem no Porto e retomou os negócios 21 dias após as tropas de Wellesley reconquistarem a cidade. Como nenhum dos sócios das outras casas britânicas voltou durante os dois anos que se seguiram, ele teve o campo aberto para agir com liberdade. O ano de 1809, que poderia ter sido desastroso para a empresa, foi, pelo contrário, um ano de grande sucesso.

Joseph Camo salva stocks de vinho do Porto

Em 17 de Março, Camo finalmente conseguiu carregar as embarcações, mas estas continuavam incapazes de chegar a mar aberto. Em 29 de Março, o exército francês chegou ao Porto. As tropas francesas fizeram o seu melhor para saquear os três navios, que permaneciam ancorados no rio, mas foram derrotados pelo tamanho dos cascos. Foram tomadas somente oito pipas pertencentes à Offley e uma pipa e meia pertencente à Webb, Campbell, Gray & Camo, o nome sob o qual a Taylor era então conhecida. Em junho, as tropas britânicas comandadas pelo Lord Arthur Wellesley recuperaram a cidade do Porto, numa vitória rápida e dramática e em julho os três navios finalmente atracaram com segurança em Portsmouth.

O empreendedor Sr. Camo continuou a comprar vinho até seis dias antes dos franceses entrarem no Porto e retomou os negócios 21 dias após as tropas de Wellesley reconquistarem a cidade. Como nenhum dos sócios das outras casas britânicas voltou durante os dois anos que se seguiram, ele teve o campo aberto para agir com liberdade. O ano de 1809, que poderia ter sido desastroso para a empresa, foi, pelo contrário, um ano de grande sucesso.

JOSEPH TAYLOR

Joseph Taylor

Além de ter dado à empresa o seu nome atual, Joseph Taylor teve um papel fulcral na história da firma. O seu mandato fez a ligação entre o período Bearsley e a chegada da família Yeatman cujos descendentes são hoje proprietários da empresa.

Na altura da partida de Camo da cidade do Porto, Joseph Taylor já tinha sido gerente no escritório de Londres por uma década. Taylor trocara frequente correspondência com Camo durante a ocupação francesa e estava familiarizado com o funcionamento da empresa no Porto. Pouco se sabe sobre a proveniência de Joseph Taylor, mas Charles Sellers descreve-o como "familiar com a língua portuguesa, com o povo e os seus hábitos.” As suas cartas sugerem que era um administrador competente com um olho meticuloso para o pormenor. Ninguém na empresa estava mais bem preparado para assumir o lugar de Camo.

Em 1813, Francis Gray, já com a saúde debilitada, acompanhou-o a Portugal. Com a morte de Francis Gray, em 1814, Joseph Taylor tornou-se sócio. Em 1824, a economia britânica sofreu uma forte queda e os restantes sócios estavam envelhecidos e com pouca saúde. Em 1826, a sociedade em Londres entrou em liquidação e o único genro sobrevivente, Charles Campbell, foi forçado a desistir de sua quota na empresa do Porto. Como resultado Joseph Taylor tornou-se o único proprietário da empresa em Portugal criando a seguir a sua própria empresa em Londres, a Joseph Taylor Port & Brandy Merchants, tendo mais tarde feito a fusão das duas sociedades. Tendo começado a sua carreira como chefe de escritório, Joseph Taylor era agora um importante comerciante de vinhos.

Durante a gerência de Joseph Camo, a empresa tinha diversificado as suas actividades com bastante êxito através da comercialização de mercadorias secas. Esta actividade foi vantajosa para a empresa durante vários anos, quando a falta de aguardente limitou o volume de vinho do Porto que podia ser produzido. Joseph Taylor dirigiu a sociedade com firmeza de volta ao comércio de vinho do Porto e assegurou a reputação da Taylor’s, nesse novo século de expansão, cuja qualidade seria inatacável. Contudo, ele não iria assistir a muito do novo século. Em 1835 a sua saúde começou a falhar e começou a abordar a questão da sucessão. A sua escolha recaiu sobre dois membros empreendedores do comércio de vinhos. Um deles foi Morgan Yeatman, um comerciante de vinhos de Dorchester, no sudoeste da Inglaterra, que tinha sido um cliente da Taylor’s durante muitos anos. O outro era John Fladgate, um contacto do agente de Joseph Taylor, Matthew Clark, que era comerciante de vinhos em Londres.

Joseph Taylor

Além de ter dado à empresa o seu nome atual, Joseph Taylor teve um papel fulcral na história da firma. O seu mandato fez a ligação entre o período Bearsley e a chegada da família Yeatman cujos descendentes são hoje proprietários da empresa.

Na altura da partida de Camo da cidade do Porto, Joseph Taylor já tinha sido gerente no escritório de Londres por uma década. Taylor trocara frequente correspondência com Camo durante a ocupação francesa e estava familiarizado com o funcionamento da empresa no Porto. Pouco se sabe sobre a proveniência de Joseph Taylor, mas Charles Sellers descreve-o como "familiar com a língua portuguesa, com o povo e os seus hábitos.” As suas cartas sugerem que era um administrador competente com um olho meticuloso para o pormenor. Ninguém na empresa estava mais bem preparado para assumir o lugar de Camo.

Em 1813, Francis Gray, já com a saúde debilitada, acompanhou-o a Portugal. Com a morte de Francis Gray, em 1814, Joseph Taylor tornou-se sócio. Em 1824, a economia britânica sofreu uma forte queda e os restantes sócios estavam envelhecidos e com pouca saúde. Em 1826, a sociedade em Londres entrou em liquidação e o único genro sobrevivente, Charles Campbell, foi forçado a desistir de sua quota na empresa do Porto. Como resultado Joseph Taylor tornou-se o único proprietário da empresa em Portugal criando a seguir a sua própria empresa em Londres, a Joseph Taylor Port & Brandy Merchants, tendo mais tarde feito a fusão das duas sociedades. Tendo começado a sua carreira como chefe de escritório, Joseph Taylor era agora um importante comerciante de vinhos.

Durante a gerência de Joseph Camo, a empresa tinha diversificado as suas actividades com bastante êxito através da comercialização de mercadorias secas. Esta actividade foi vantajosa para a empresa durante vários anos, quando a falta de aguardente limitou o volume de vinho do Porto que podia ser produzido. Joseph Taylor dirigiu a sociedade com firmeza de volta ao comércio de vinho do Porto e assegurou a reputação da Taylor’s, nesse novo século de expansão, cuja qualidade seria inatacável. Contudo, ele não iria assistir a muito do novo século.

Em 1835 a sua saúde começou a falhar e começou a abordar a questão da sucessão. A sua escolha recaiu sobre dois membros empreendedores do comércio de vinhos. Um deles foi Morgan Yeatman, um comerciante de vinhos de Dorchester, no sudoeste da Inglaterra, que tinha sido um cliente da Taylor’s durante muitos anos. O outro era John Fladgate, um contacto do agente de Joseph Taylor, Matthew Clark, que era comerciante de vinhos em Londres.

JOHN FLADGATE

John Fladgate, Barão da Roêda
John Fladgate, Barão da Roêda

John Fladgate foi o primeiro dos novos sócios a mudar a sua residência para o Porto, em 1836. Em 1838, foi assinado no Porto um contrato de sociedade entre John Fladgate e Morgan Yeatman e a empresa adotou a sua atual designação, Taylor Fladgate & Yeatman. A grande paixão de John Fladgate era a viticultura. Em 1844, comprou a magnífica propriedade da Quinta da Rôeda para a sociedade e começou a dividir o seu tempo entre a quinta e o Porto. John Fladgate concentrou-se na qualidade do vinho e Morgan Yeatman no desenvolvimento do negócio.

A aquisição da Quinta da Roêda, uma das melhores vinhas do Douro, foi uma medida perspicaz, e a qualidade dos seus vinhos reforçaram muito o prestígio da empresa. No entanto, pouco depois deu-se o desastre: em primeiro lugar, o oídio em 1851 e, de seguida, a filoxera, em 1872. O Douro Superior foi mais afetado pela filoxera que o Baixo Corgo. Em 1881 algumas quintas que já tinham rendido 100 pipas estavam a produzir apenas três.

A paixão de John Fladgate pela região do Douro deu-lhe determinação para que esta sobrevivesse. A sua ampla pesquisa sobre a filoxera foi resumida numa carta aberta de conselho aos agricultores do Douro, "O Phylloxera no Alto Douro”. Em 1872, como reconhecimento dos seus contributos para a viticultura, foi-lhe atribuído o título de Barão da Rôeda e foi ainda nomeado Comendador da Ordem de Cristo. Fladgate também investigou culturas alternativas que pudessem substituir a receita perdida com os danos nas vinhas, incluindo a criação de bichos da seda.

Em 1862 John Fladgate comprou a Quinta da Roêda à empresa e em 1889, depois da morte do seu único filho Francis, bem como da morte de Morgan Yeatman Jr, voltou a vendê-la à empresa Croft por cerca de 7,000 libras. Depois da sua reforma, a linha de herdeiros-varões dos Fladgate na empresa terminou e foram os filhos de Morgan Yeatman Jr, Harry e Frank, que liderariam a empresa até ao século XX. No entanto, quatro das filhas de John Fladgate casaram com famílias do comércio do vinho do Porto. Uma delas, Helen, casou com Pedro Gonçalves Guimaraens da firma Fonseca de quem o descendente, David Guimaraens, é hoje diretor técnico e enólogo do grupo Taylor’s. Outra das filhas de Fladgate tornou-se a esposa do Barão de Forrester, a figura lendária que criou o primeiro mapa detalhado da região do Douro.

John Fladgate, Barão da Roêda
John Fladgate, Barão da Roêda

John Fladgate foi o primeiro dos novos sócios a mudar a sua residência para o Porto, em 1836.

Em 1838, foi assinado no Porto um contrato de sociedade entre John Fladgate e Morgan Yeatman e a empresa adotou a sua atual designação, Taylor Fladgate & Yeatman. A grande paixão de John Fladgate era a viticultura. Em 1844, comprou a magnífica propriedade da Quinta da Rôeda para a sociedade e começou a dividir o seu tempo entre a quinta e o Porto. John Fladgate concentrou-se na qualidade do vinho e Morgan Yeatman no desenvolvimento do negócio.

A aquisição da Quinta da Roêda, uma das melhores vinhas do Douro, foi uma medida perspicaz, e a qualidade dos seus vinhos reforçaram muito o prestígio da empresa. No entanto, pouco depois deu-se o desastre: em primeiro lugar, o oídio em 1851 e, de seguida, a filoxera, em 1872.

O Douro Superior foi mais afetado pela filoxera que o Baixo Corgo. Em 1881 algumas quintas que já tinham rendido 100 pipas estavam a produzir apenas três.

A paixão de John Fladgate pela região do Douro deu-lhe determinação para que esta sobrevivesse. A sua ampla pesquisa sobre a filoxera foi resumida numa carta aberta de conselho aos agricultores do Douro, "O Phylloxera no Alto Douro”. Em 1872, como reconhecimento dos seus contributos para a viticultura, foi-lhe atribuído o título de Barão da Rôeda e foi ainda nomeado Comendador da Ordem de Cristo.

Fladgate também investigou culturas alternativas que pudessem substituir a receita perdida com os danos nas vinhas, incluindo a criação de bichos da seda.

Em 1862 John Fladgate comprou a Quinta da Roêda à empresa e em 1889, depois da morte do seu único filho Francis, bem como da morte de Morgan Yeatman Jr, voltou a vendê-la à empresa Croft por cerca de 7,000 libras. Depois da sua reforma, a linha de herdeiros-varões dos Fladgate na empresa terminou e foram os filhos de Morgan Yeatman Jr, Harry e Frank, que liderariam a empresa até ao século XX.

No entanto, quatro das filhas de John Fladgate casaram com famílias do comércio do vinho do Porto. Uma delas, Helen, casou com Pedro Gonçalves Guimaraens da firma Fonseca de quem o descendente, David Guimaraens, é hoje diretor técnico e enólogo do grupo Taylor’s. Outra das filhas de Fladgate tornou-se a esposa do Barão de Forrester, a figura lendária que criou o primeiro mapa detalhado da região do Douro.

A ÉPOCA DA FAMÍLIA YEATMAN

Morgan Yeatman
Morgan Yeatman

No final do século XIX, o Douro Superior era um local desolado. Tantas vinhas tinham sido destruídas pela filoxera que a maior parte do vinho do Porto, mesmo até o vinho do Porto Vintage, tinha que ser obtido da área do Baixo Corgo. Porém, o Douro Superior continuava a ser o único local suscetível de produzir vinho do Porto de grande qualidade e se a Taylor’s quisesse manter o seu lugar no topo das classificações, precisava de uma quinta aí que substituísse a Quinta da Rôeda. Até à data, a solução para a filoxera – enxertar em porta-enxertos de castas americanas – tinha sido encontrada, oferecendo alguma segurança àqueles com a determinação e os fundos necessários para investir nas vinhas.

Frank Yeatman
Frank Yeatman

Não obstante, tais investidores eram raros e, até hoje, as encostas do Douro Superior estão manchadas de mortórios, socalcos de pedra antiga em ruína e com mato, que foram pura e simplesmente abandonados quando as videiras morreram. A vinha, entretanto, escolhida foi a da Quinta de Vargellas. A sua aquisição provou ser uma das decisões mais significativas e auspiciosas na história do grupo Taylor’s. Localizada no Douro Superior, no extremo leste da região portuguesa do Douro, Vargellas tinha alcançado reputação como origem dos melhores vinhos do Porto desde a década de 1820. Hoje figura entre as melhores vinhas do mundo.

Não obstante a excelente reputação dos vinhos de Vargellas, a aquisição foi um passo ousado para a empresa uma vez que a filoxera provocara vastos danos na quinta. Na altura em que esta foi comprada, a produção tinha caído para apenas cerca de quatro pipas.

A tarefa monumental de a recuperar caiu sobre Frank Yeatman, a figura chave na história da empresa na primeira metade do século XX. Apelidado de "Smiler” (sorridente), ele era um formidável provador de vinho do Porto. Neto do primeiro sócio da família Yeatman, foi também o primeiro membro da família a viver e a trabalhar mais ou menos permanentemente no Douro. Ele supervisionou a produção do vinho enquanto o seu irmão, Harry O Yeatman, ficava em Londres a tratar das vendas. Smiler era uma figura que provocava afecto, alto e com uma personalidade acanhada mas encantadora. Dirigiu calmamente a empresa durante as duas guerras mundiais e períodos de grande instabilidade política e financeira. Sem o seu contributo não se sabe se a empresa teria sobrevivido a esses tempos conturbados. As suas outras paixões eram o golfe (que não era propriamente o jogo ideal para quem vivesse no Douro) e o chá do Ceilão que ele importava todos os anos.

Em 1919, Harry Yeatman morreu e nenhum dos seus filhos quis uma quota na sociedade. Por um curto espaço de tempo o Smiler tornou-se o único proprietário. A filial em Londres fechou e desde essa data a empresa é gerida unicamente desde Portugal.No entanto, o filho de Smiler, Dick, estava interessado em entrar na empresa. Ele tinha estudado em Montpellier, em França, e foi o primeiro exportador britânico de vinho do Porto a formar-se aí como especialista em viticultura. Dick entrou na sociedade ao mesmo tempo que o seu primo Stanley Yeatman. A partir de 1923 a empresa foi gerida por Dick e Stanley sob a orientação experiente e benigna de Smiler. Esta continuaria a ser uma parceria de sucesso que iria durar até à sua reforma deste último no final de 1949. No fim da sua carreira, Smiler tinha sido responsável por não menos do que 50 vindimas de vinho do Porto.

Debaixo da gerência de Dick e Stanley o negócio prosperou. Ambos eram apaixonados pela viticultura e interessados em implementar novas ideias. Em 1927, na Quinta de Vargellas, criaram talhões monovarietais, cada socalco plantado com apenas uma casta tradicional do Douro – uma ideia revolucionária numa região onde as plantações mistas eram a regra. Fermentando as uvas das diferentes castas separadamente, obtinham conhecimentos valiosos sobre as castas tipicas do Douro. Estas vinificações de pesquisa formaram a base da colecção única que a Taylor’s possui de vinhos monovarietais experimentais.

Dick Yeatman
Dick Yeatman

Também plantaram parcelas do terreno de Vargellas que ainda não tinham sido plantados. Em 1934, introduziram o primeiro vinho do Porto branco seco no mercado. Em 1949, compraram a empresa de vinho do Porto, Fonseca. Assim como desenvolveram uma reputação pelos seus piqueniques. Os Yeatman e os seus convidados subiam em caleches da estação ferroviária de Vargellas até à quinta com a viúva de Smiler Yeatman a ser transportada numa liteira. Os cestos de piquenique eram enormes. Consta que Ron Symington, de outra casa de vinho do Porto, dizia: "Levamos um piquenique ou sentamo-nos ao lado dos Yeatman?”.

Dick e Stanley viviam bem, mas nos austeros anos do pós-guerra, o custo envolvido na produção de vinho do Porto de grande qualidade não era, na realidade, suportado pelas vendas. Nas duas décadas que antecederam à guerra, a Taylor’s tinha sido bem sucedida e como resultado disso Dick tinha bastantes meios e continuava a subsidiar a empresa. Embora as vendas fossem lentas, ele continuou a juntar mais vinhos às reservas que envelheciam nas caves da empresa. Quando Stanley morreu de repente em 1960, Dick comprou a sua quota e tornou-se o único proprietário antes de ceder quotas a Bruce Guimaraens da Fonseca, que era um descendente de Helen, uma das filhas de John Fladgate, e a Huyshe Bower, um parente dos Yeatman que se juntara à empresa em 1959. Quando Dick morreu em 1966, a sua quota maioritária passou para a sua esposa Beryl que pouco depois convidou o seu sobrinho Alistair Robertson a juntar-se à empresa.

Morgan Yeatman
Morgan Yeatman

No final do século XIX, o Douro Superior era um local desolado. Tantas vinhas tinham sido destruídas pela filoxera que a maior parte do vinho do Porto, mesmo até o vinho do Porto Vintage, tinha que ser obtido da área do Baixo Corgo.

No final do século XIX, o Douro Superior era um local desolado. Tantas vinhas tinham sido destruídas pela filoxera que a maior parte do vinho do Porto, mesmo até o vinho do Porto Vintage, tinha que ser obtido da área do Baixo Corgo. Porém, o Douro Superior continuava a ser o único local suscetível de produzir vinho do Porto de grande qualidade e se a Taylor’s quisesse manter o seu lugar no topo das classificações, precisava de uma quinta aí que substituísse a Quinta da Rôeda.

Até à data, a solução para a filoxera – enxertar em porta-enxertos de castas americanas – tinha sido encontrada, oferecendo alguma segurança àqueles com a determinação e os fundos necessários para investir nas vinhas. Não obstante, tais investidores eram raros e, até hoje, as encostas do Douro Superior estão manchadas de mortórios, socalcos de pedra antiga em ruína e com mato, que foram pura e simplesmente abandonados quando as videiras morreram.

A vinha, entretanto, escolhida foi a da Quinta de Vargellas. A sua aquisição provou ser uma das decisões mais significativas e auspiciosas na história do grupo Taylor’s. Localizada no Douro Superior, no extremo leste da região portuguesa do Douro, Vargellas tinha alcançado reputação como origem dos melhores vinhos do Porto desde a década de 1820. Hoje figura entre as melhores vinhas do mundo.

Não obstante a excelente reputação dos vinhos de Vargellas, a aquisição foi um passo ousado para a empresa uma vez que a filoxera provocara vastos danos na quinta. Na altura em que esta foi comprada, a produção tinha caído para apenas cerca de quatro pipas.

Frank Yeatman
Frank Yeatman

A tarefa monumental de a recuperar caiu sobre Frank Yeatman, a figura chave na história da empresa na primeira metade do século XX. Apelidado de "Smiler” (sorridente), ele era um formidável provador de vinho do Porto.

Neto do primeiro sócio da família Yeatman, foi também o primeiro membro da família a viver e a trabalhar mais ou menos permanentemente no Douro.

Ele supervisionou a produção do vinho enquanto o seu irmão, Harry O Yeatman, ficava em Londres a tratar das vendas. Smiler era uma figura que provocava afecto, alto e com uma personalidade acanhada mas encantadora. Dirigiu calmamente a empresa durante as duas guerras mundiais e períodos de grande instabilidade política e financeira. Sem o seu contributo não se sabe se a empresa teria sobrevivido a esses tempos conturbados. As suas outras paixões eram o golfe (que não era propriamente o jogo ideal para quem vivesse no Douro) e o chá do Ceilão que ele importava todos os anos. Em 1919, Harry Yeatman morreu e nenhum dos seus filhos quis uma quota na sociedade. Por um curto espaço de tempo o Smiler tornou-se o único proprietário. A filial em Londres fechou e desde essa data a empresa é gerida unicamente desde Portugal. No entanto, o filho de Smiler, Dick, estava interessado em entrar na empresa. Ele tinha estudado em Montpellier, em França, e foi o primeiro exportador britânico de vinho do Porto a formar-se aí como especialista em viticultura. Dick entrou na sociedade ao mesmo tempo que o seu primo Stanley Yeatman.

Dick Yeatman
Dick Yeatman

A partir de 1923 a empresa foi gerida por Dick e Stanley sob a orientação experiente e benigna de Smiler. Esta continuaria a ser uma parceria de sucesso que iria durar até à sua reforma deste último no final de 1949. No fim da sua carreira, Smiler tinha sido responsável por não menos do que 50 vindimas de vinho do Porto.

No entanto, o filho de Smiler, Dick, estava interessado em entrar na empresa. Ele tinha estudado em Montpellier, em França, e foi o primeiro exportador britânico de vinho do Porto a formar-se aí como especialista em viticultura. Dick entrou na sociedade ao mesmo tempo que o seu primo Stanley Yeatman. A partir de 1923 a empresa foi gerida por Dick e Stanley sob a orientação experiente e benigna de Smiler. Esta continuaria a ser uma parceria de sucesso que iria durar até à sua reforma deste último no final de 1949. No fim da sua carreira, Smiler tinha sido responsável por não menos do que 50 vindimas de vinho do Porto.

Debaixo da gerência de Dick e Stanley o negócio prosperou. Ambos eram apaixonados pela viticultura e interessados em implementar novas ideias. Em 1927, na Quinta de Vargellas, criaram talhões monovarietais, cada socalco plantado com apenas uma casta tradicional do Douro – uma ideia revolucionária numa região onde as plantações mistas eram a regra. Fermentando as uvas das diferentes castas separadamente, obtinham conhecimentos valiosos sobre as castas tipicas do Douro. Estas vinificações de pesquisa formaram a base da colecção única que a Taylor’s possui de vinhos monovarietais experimentais. Também plantaram parcelas do terreno de Vargellas que ainda não tinham sido plantados.

Em 1934, introduziram o primeiro vinho do Porto branco seco no mercado. Em 1949, compraram a empresa de vinho do Porto, Fonseca. Assim como desenvolveram uma reputação pelos seus piqueniques. Os Yeatman e os seus convidados subiam em caleches da estação ferroviária de Vargellas até à quinta com a viúva de Smiler Yeatman a ser transportada numa liteira. Os cestos de piquenique eram enormes. Consta que Ron Symington, de outra casa de vinho do Porto, dizia: "Levamos um piquenique ou sentamo-nos ao lado dos Yeatman?”.

Quando Stanley morreu de repente em 1960, Dick comprou a sua quota e tornou-se o único proprietário antes de ceder quotas a Bruce Guimaraens da Fonseca, que era um descendente de Helen, uma das filhas de John Fladgate, e a Huyshe Bower, um parente dos Yeatman que se juntara à empresa em 1959.

Quando Dick morreu em 1966, a sua quota maioritária passou para a sua esposa Beryl que pouco depois convidou o seu sobrinho Alistair Robertson a juntar-se à empresa.

Dick e Stanley viviam bem, mas nos austeros anos do pós-guerra, o custo envolvido na produção de vinho do Porto de grande qualidade não era, na realidade, suportado pelas vendas. Nas duas décadas que antecederam à guerra, a Taylor’s tinha sido bem sucedida e como resultado disso Dick tinha bastantes meios e continuava a subsidiar a empresa. Embora as vendas fossem lentas, ele continuou a juntar mais vinhos às reservas que envelheciam nas caves da empresa.

1893

Taylor’s compra Quinta de Vargellas

Quinta de Vargellas
Quinta de Vargellas

Em 1884, o caminho de ferro foi estendido para leste ao longo da margem do Douro, levando à expropriação de parte da propriedade de Vargellas e, em 1886, à construção da estação ferroviária de Vargellas. No mesmo ano, Vargellas de Baixo e do Meio foram adquiridas pelo empreiteiro geral do caminho de ferro, Domingos Burguets, que seguidamente vendeu ambas as propriedades à Taylor’s em 1893. Em 1896, a empresa comprou uma terceira vinha, Vargellas de Cima, à Condessa de Azambuja, filha de Dona Antónia Ferreira, fundadora da casa de vinho do Porto Ferreira, e as três propriedades foram finalmente fundidas numa só.

Taylor’s compra Quinta de Vargellas

Quinta de Vargellas
Quinta de Vargellas

Em 1884, o caminho de ferro foi estendido para leste ao longo da margem do Douro, levando à expropriação de parte da propriedade de Vargellas e, em 1886, à construção da estação ferroviária de Vargellas.

No mesmo ano, Vargellas de Baixo e do Meio foram adquiridas pelo empreiteiro geral do caminho de ferro, Domingos Burguets, que seguidamente vendeu ambas as propriedades à Taylor’s em 1893. Em 1896, a empresa comprou uma terceira vinha, Vargellas de Cima, à Condessa de Azambuja, filha de Dona Antónia Ferreira, fundadora da casa de vinho do Porto Ferreira, e as três propriedades foram finalmente fundidas numa só.

1934

Chip Dry, o primeiro vinho do Porto branco

Chip Dry
Chip Dry

A Taylor’s introduziu o Chip Dry, um novo estilo de vinho do Porto branco de aperitivo, em 1934. Elaborado a partir de castas brancas tradicionais, é fermentado por mais tempo que o normal para dár-lhe um apetecível final seco e crocante.

PASSADO RECENTE/PRESENTE

Alistair Robertson
Alistair Robertson

Alistair Robertson nasceu no Porto em 1937 numa família com fortes ligações ao comércio do vinho do Porto. A infância de Alistair Robertson foi passada em Portugal e depois dos estudos em Inglaterra fez serviço militar na Guarda Escocesa. Durante este período conheceu Gillyane Scoones, com quem mais tarde casaria, e o seu futuro sogro, que era diretor geral da Brewers’ Society (Sociedade de Fabricantes de Cerveja), o aconselhou a juntar-se à indústria cervejeira, onde o Alistair revelou talento para vendas e marketing.

Quando Beryl Yeatman emitiu o seu convite, Alistair já estava bem qualificado para assumir a liderança da empresa. E se por um lado a sociedade era financeiramente viável e tinha uma grande quantidade de vinho do Porto armazenado e uma reputação inigualável, por outro não vendia o suficiente para alcançar um lucro comercial razoável.

De modo geral, as vendas de vinho do Porto não tinham recuperado depois da Segunda Guerra Mundial e no período pós-guerra muitas pequenas empresas de vinho do Porto foram absorvidas em empresas de maior dimensão. Alistair Robertson introduziu mudanças, incluindo a reorganização da empresa e um estímulo às vendas. Nisso, foi habilmente ajudado por Huyshe Bower que procurou e desenvolveu novos negócios internacionais para a Taylor’s, reduzindo a dependência histórica da empresa no mercado britânico e permitindo-lhe beneficiar do crescente interesse em vinhos de qualidade em áreas como a América do Norte e a Ásia. Este trabalho pioneiro lançou as bases para o reconhecimento global que a Taylor’s hoje possui.

Foi nesta altura que as extensas reservas de tawnies de idade a envelhecer em casco que a empresa tinha acumulado ao longo dos anos mostraram o seu verdadeiro valor. Em 1973, o Instituto do Vinho do Porto (IVP), órgão regulador do setor do vinho do Porto, criou novas regras permitindo que os produtores indicassem nos rótulos a idade dos vinhos do Porto Tawny envelhecidos. A Taylor’s foi a primeira grande empresa de vinho do Porto a aproveitar esta vantagem, lançando uma gama completa de vinhos do Porto Tawny 10, 20, 30 e 40 anos que ainda hoje continua a estar disponível.

A tarefa de supervisionar a produção de vinho do Porto e cuidar do extenso stock da Taylor’s, bem como o trabalho específico e delicado de os lotear recaiu em Jeremy Bull, o diretor técnico da Taylor’s e um dos mais experientes provadores do mundo do vinho do Porto. O envolvimento de Jeremy Bull durou um quarto de século, garantindo uma valiosa continuidade.

Rescent past

Os anos 70 viram o renascer do mercado. Eram necessárias maiores instalações e novas zonas de engarrafamento foram, então, construídas e adquirido mais espaço para armazenagem de stocks de vinho do Porto envelhecido, essenciais para apoiar o crescimento das vendas.

No Douro, uma nova adega foi construída em Lugar das Lages, o local da primeira propriedade comprada pela Taylor’s em 1744, e novas vinhas foram plantadas usando modernas técnicas de armação do terreno.

No ano de 1974, repleto de eventos, deu-se a compra da Quinta de Terra Feita. A aquisição de Terra Feita cujos vinhos tinham sido comprados pela Taylor’s desde o século anterior, fazia parte da estratégia da empresa de assegurar e controlar as suas fontes de uvas de alta qualidade para os seus vinhos do Porto Vintage. O ano de 1974 também testemunhou a revolução de Abril que trouxe uma mudança de regime em Portugal e introduziu um período de turbulência política e económica, um momento desafiador para a Taylor’s e para todo o país.

No entanto, o retorno da estabilidade na década de 1980 foi seguido por anos bons para o comércio do vinho. Sob a liderança de Alistair Robertson, a Taylor’s concentrou-se na pesquisa quanto à vinificação e à viticultura. Bruce Guimaraens, como diretor do património, desempenhou um papel importante no desenvolvimento das quintas da empresa durante este período. Os avanços em ambas as adegas e vinhas, sempre temperados por um respeito pelos métodos tradicionais, frutificaram numa série de aclamados vinhos do Portos Vintage, incluindo o Taylor’s de 1992, classificado com 100 pontos pelo influente crítico de vinhos Robert Parker.

Alistair Robertson
Alistair Robertson

Alistair Robertson nasceu no Porto em 1937 numa família com fortes ligações ao comércio do vinho do Porto. A infância de Alistair Robertson foi passada em Portugal e depois dos estudos em Inglaterra fez serviço militar na Guarda Escocesa.

Durante este período conheceu Gillyane Scoones, com quem mais tarde casaria, e o seu futuro sogro, que era diretor geral da Brewers’ Society (Sociedade de Fabricantes de Cerveja), o aconselhou a juntar-se à indústria cervejeira, onde o Alistair revelou talento para vendas e marketing.

Quando Beryl Yeatman emitiu o seu convite, Alistair já estava bem qualificado para assumir a liderança da empresa. E se por um lado a sociedade era financeiramente viável e tinha uma grande quantidade de vinho do Porto armazenado e uma reputação inigualável, por outro não vendia o suficiente para alcançar um lucro comercial razoável. De modo geral, as vendas de vinho do Porto não tinham recuperado depois da Segunda Guerra Mundial e no período pós-guerra muitas pequenas empresas de vinho do Porto foram absorvidas em empresas de maior dimensão.

Nisso, foi habilmente ajudado por Huyshe Bower que procurou e desenvolveu novos negócios internacionais para a Taylor’s, reduzindo a dependência histórica da empresa no mercado britânico e permitindo-lhe beneficiar do crescente interesse em vinhos de qualidade em áreas como a América do Norte e a Ásia. Este trabalho pioneiro lançou as bases para o reconhecimento global que a Taylor’s hoje possui.

Foi nesta altura que as extensas reservas de tawnies de idade a envelhecer em casco que a empresa tinha acumulado ao longo dos anos mostraram o seu verdadeiro valor.

Em 1973, o Instituto do Vinho do Porto (IVP), órgão regulador do setor do vinho do Porto, criou novas regras permitindo que os produtores indicassem nos rótulos a idade dos vinhos do Porto Tawny envelhecidos. A Taylor’s foi a primeira grande empresa de vinho do Porto a aproveitar esta vantagem, lançando uma gama completa de vinhos do Porto Tawny 10, 20, 30 e 40 anos que ainda hoje continua a estar disponível.

A tarefa de supervisionar a produção de vinho do Porto e cuidar do extenso stock da Taylor’s, bem como o trabalho específico e delicado de os lotear recaiu em Jeremy Bull, o diretor técnico da Taylor’s e um dos mais experientes provadores do mundo do vinho do Porto. O envolvimento de Jeremy Bull durou um quarto de século, garantindo uma valiosa continuidade.

Rescent past

Os anos 70 viram o renascer do mercado. Eram necessárias maiores instalações e novas zonas de engarrafamento foram, então, construídas e adquirido mais espaço para armazenagem de stocks de vinho do Porto envelhecido, essenciais para apoiar o crescimento das vendas.

No Douro, uma nova adega foi construída em Lugar das Lages, o local da primeira propriedade comprada pela Taylor’s em 1744, e novas vinhas foram plantadas usando modernas técnicas de armação do terreno.

No ano de 1974, repleto de eventos, deu-se a compra da Quinta de Terra Feita. A aquisição de Terra Feita cujos vinhos tinham sido comprados pela Taylor’s desde o século anterior, fazia parte da estratégia da empresa de assegurar e controlar as suas fontes de uvas de alta qualidade para os seus vinhos do Porto Vintage. O ano de 1974 também testemunhou a revolução de Abril que trouxe uma mudança de regime em Portugal e introduziu um período de turbulência política e económica, um momento desafiador para a Taylor’s e para todo o país.

No entanto, o retorno da estabilidade na década de 1980 foi seguido por anos bons para o comércio do vinho. Sob a liderança de Alistair Robertson, a Taylor’s concentrou-se na pesquisa quanto à vinificação e à viticultura. Bruce Guimaraens, como diretor do património, desempenhou um papel importante no desenvolvimento das quintas da empresa durante este período. Os avanços em ambas as adegas e vinhas, sempre temperados por um respeito pelos métodos tradicionais, frutificaram numa série de aclamados vinhos do Portos Vintage, incluindo o Taylor’s de 1992, classificado com 100 pontos pelo influente crítico de vinhos Robert Parker.

1970

Primeiro Late Bottled Vintage (LBV)

First Late Bottled Vintage (LBV)
Primeiro Late Bottled Vintage (LBV)

A inovação mais significativa e abrangente de Alistair Robertson foi o LBV. A ideia de Alistair era a de produzir um vinho do Porto de um só ano que tivesse sido filtrado e que pudesse ser bebido ao copo, sem necessidade de decantação, assim que fosse engarrafado. Isto foi conseguido permitindo que o vinho permanecesse mais tempo em madeira do que o vinho do Porto Vintage, por outras palavras através do "engarrafamento tardio” ("late bottling” em inglês). O resultado foi o Taylor’s Late Bottled Vintage. O primeiro LBV, de 1965, foi lançado em 1970 no mercado inglês. Embora inicialmente tivesse sido encarado com ceticismo por alguns membros do comércio de vinho do Porto, o LBV foi um sucesso retumbante e pouco a pouco as outras firmas lançaram as suas próprias versões.

Primeiro Late Bottled Vintage (LBV)

First Late Bottled Vintage (LBV)
Primeiro Late Bottled Vintage (LBV)

A inovação mais significativa e abrangente de Alistair Robertson foi o LBV. A ideia de Alistair era a de produzir um vinho do Porto de um só ano que tivesse sido filtrado e que pudesse ser bebido ao copo, sem necessidade de decantação, assim que fosse engarrafado.

Isto foi conseguido permitindo que o vinho permanecesse mais tempo em madeira do que o vinho do Porto Vintage, por outras palavras através do "engarrafamento tardio” ("late bottling” em inglês). O resultado foi o Taylor’s Late Bottled Vintage. O primeiro LBV, de 1965, foi lançado em 1970 no mercado inglês. Embora inicialmente tivesse sido encarado com ceticismo por alguns membros do comércio de vinho do Porto, o LBV foi um sucesso retumbante e pouco a pouco as outras firmas lançaram as suas próprias versões.

1974

Taylor’s compra Quinta de Terra Feita

Quinta de Terra Feita
Quinta de Terra Feita

No ano de 1974, repleto de eventos, deu-se a compra da Quinta de Terra Feita. A aquisição de Terra Feita cujos vinhos tinham sido comprados pela Taylor’s desde o século anterior, fazia parte da estratégia da empresa de assegurar e controlar as suas fontes de uvas de alta qualidade para os seus vinhos do Porto Vintage.

1988

Introdução do Taylor’s First Estate

First Estate
First Estate

O Taylor’s First Estate é um vinho do Porto reserva que foi criado para comemorar a aquisição, em 1744, da primeira propriedade da firma na Região do Douro Superior: a Casa dos Alambiques, no Lugar das Lages.

1995

Vargellas Vinha Velha Vintage Port

Introdução do Vintage Vargelhas Vinha Velha

Localizada no Douro Superior, Vargellas é conhecida pelos seus vinhos elegantes e perfumados, caracterizados pela sua fruta delicada e focada e pelos seus taninos vigorosos bem equilibrados. É também conhecida como a fonte de um dos vinhos do Porto Vintage mais raros e de maior interesse para os colecionadores, o Vargellas Vinha Velha, produzido em quantidades muito pequenas, a partir das vinhas mais antigas na propriedade.

As parcelas em socalcos que contêm as vinhas mais antigas da propriedade e contribuem para mais de 15% da produção total da quinta. O vinho do Porto Vintage Vargellas Vinha Velha é produzido a partir de uma seleção muito limitada da produção dessas vinhas velhas, a qual raramente representa mais de 2% da produção total da propriedade.

1997

Taylor’s compra a Quinta do Junco

Quinta do Junco
Quinta do Junco

Esta quinta é uma adição relativamente recente ao património da Taylor’s, apesar de um registo da colheita mostrar que a Taylor’s comprava vinho da propriedade desde o final do século XIX.

O início da história da Quinta do Junco não é bem documentado. No entanto, sabe-se que esta propriedade já existe há pelo menos século e meio. Da mesma forma que a Quinta de Terra Feita, esta quinta situa-se no coração da demarcação original de 1756.

Taylor’s compra a Quinta do Junco

Quinta do Junco
Quinta do Junco

Esta quinta é uma adição relativamente recente ao património da Taylor’s, apesar de um registo da colheita mostrar que a Taylor’s comprava vinho da propriedade desde o final do século XIX.

O início da história da Quinta do Junco não é bem documentado. No entanto, sabe-se que esta propriedade já existe há pelo menos século e meio. Da mesma forma que a Quinta de Terra Feita, esta quinta situa-se no coração da demarcação original de 1756.

PRESENTE/FUTURO

Vinhas do Douro
Vinhas do Douro

Em 1990 o filho de Bruce, David Guimaraens, entrou para a equipa de enólogos da Taylor’s após ter completado a sua licenciatura em enologia no Roseworthy Agricultural College, na Australia. Trouxe consigo novas ideias que ganhou com a experiência de produzir vinhos na Austrália, Califórnia e Oregon. Em 1994 surgiu o primeiro Vintage declarado da Taylor’s produzido sob a sua supervisão, outro vinho aclamado com 100 pontos.

O ano de 1994 viu também a continuidade da gestão familiar assegurada por uma nova geração com a chegada a Portugal de Adrian Bridge e da sua mulher Natasha, a filha mais velha de Alistair e Gillyane Robertson. Adrian trouxe extensa experiência em negócios internacionais, bem como capacidade de liderança, essencial na preparação da empresa para os desafios do século XXI.

Depois de ganhar a Espada de Honra na Real Academia Militar de Sandhurst, Adrian Bridge passou seis anos como oficial no regimento do Queen’s Dragoon Guards seguido de mais seis anos em Londres gerindo uma equipa de vendas de participações americanas para o banco de investimento da Natwest. Na sua chegada a Portugal assumiu a chefia das vendas de vinho do Porto em Inglaterra e Estados Unidos da América, acompanhando o forte crescimento destes dois mercados. Agora no seu quarto século e com sucessão familiar garantida, a Taylor’s pode encarar o futuro com otimismo. Ao longo das décadas, a continuidade de propósito, que é a característica fundamental de qualquer grande produtor de vinho, foi mantida. Dos Bearsleys, nos seus primeiros anos, à atual geração da família dos proprietários, a empresa manteve-se dedicada ao seu objetivo primordial. Produzir e vender o melhor vinho do Porto.

Vinhas do Douro
Vinhas do Douro

Em 1990 o filho de Bruce, David Guimaraens, entrou para a equipa de enólogos da Taylor’s após ter completado a sua licenciatura em enologia no Roseworthy Agricultural College, na Australia. Trouxe consigo novas ideias que ganhou com a experiência de produzir vinhos na Austrália, Califórnia e Oregon. Em 1994 surgiu o primeiro Vintage declarado da Taylor’s produzido sob a sua supervisão, outro vinho aclamado com 100 pontos.

O ano de 1994 viu também a continuidade da gestão familiar assegurada por uma nova geração com a chegada a Portugal de Adrian Bridge e da sua mulher Natasha, a filha mais velha de Alistair e Gillyane Robertson. Adrian trouxe extensa experiência em negócios internacionais, bem como capacidade de liderança, essencial na preparação da empresa para os desafios do século XXI. Depois de ganhar a Espada de Honra na Real Academia Militar de Sandhurst, Adrian Bridge passou seis anos como oficial no regimento do Queen’s Dragoon Guards seguido de mais seis anos em Londres gerindo uma equipa de vendas de participações americanas para o banco de investimento da Natwest. Na sua chegada a Portugal assumiu a chefia das vendas de vinho do Porto em Inglaterra e Estados Unidos da América, acompanhando o forte crescimento destes dois mercados. Agora no seu quarto século e com sucessão familiar garantida, a Taylor’s pode encarar o futuro com otimismo. Ao longo das décadas, a continuidade de propósito, que é a característica fundamental de qualquer grande produtor de vinho, foi mantida. Dos Bearsleys, nos seus primeiros anos, à atual geração da família dos proprietários, a empresa manteve-se dedicada ao seu objetivo primordial. Produzir e vender o melhor vinho do Porto.

2000

Adrian Bridge nomeado Director Geral

Adrian Bridge
Adrian Bridge

Em 2000, Adrian Bridge foi formalmente nomeado Director Geral, garantindo à empresa a necessária adaptação às mudanças quer no comércio de vinho do Porto quer no vasto mercado mundial de vinhos.

2009

Prémio Biodiversidade

Quinta de Vargellas

Várias parcelas quer na Quinta de Vargellas quer na Quinta de Terra Feita foram transformadas para um novo modelo de viticultura sustentável desenvolvido pelo respeitado responsável de viticultura António Magalhães e pelo diretor técnico David Guimaraens. Em Vargellas, têm sido desenvolvidos métodos para uma gestão mais eficiente dos antigos socalcos históricos permitindo-lhes serem conservados para o futuro.

Graças a estes esforços, o grupo The Fladgate Partnership o prémio BES Biodiversidade em 2009.

Prémio Biodiversidade

Quinta de Vargellas

Várias parcelas quer na Quinta de Vargellas quer na Quinta de Terra Feita foram transformadas para um novo modelo de viticultura sustentável desenvolvido pelo respeitado responsável de viticultura António Magalhães e pelo diretor técnico David Guimaraens. Em Vargellas, têm sido desenvolvidos métodos para uma gestão mais eficiente dos antigos socalcos históricos permitindo-lhes serem conservados para o futuro.

Graças a estes esforços, o grupo The Fladgate Partnership o prémio BES Biodiversidade em 2009.

2010

Taylor’s Scion, o primeiro vinho do Porto pré-filoxera

Taylor’s Scion
Taylor’s Scion

No outono de 2010, o vinho foi lançado como uma edição muito limitada, sob o nome de Scion. O Scion é um dos mais antigos e raros vinhos do Porto Tawny envelhecidos a serem comercializados e um dos poucos vinhos da época anterior à filoxera de qualquer região vinícola a chegar até nós em perfeitas condições.

2014

Vinho do Porto muito raro 1863

Taylor’s Port 1863
Taylor’s Single Harvest 1863

O Taylor’s Single Harvest 1863 é produzido a partir duma reserva de vinhos do Porto muito raros e valiosos que são envelhecidos em cascos e que pertencem à colecção da casa Taylor’s. Por esta razão, o Taylor’s Single Harvest 1863 representa uma peça ímpar na história do vinho, que ao funcionar tal como uma cápsula do tempo, lhe permitirá uma visão fascinante sobre um passado distante.

De resto, a vindima de 1863 foi uma das melhores do século XIX e produziu aquele que foi o último grande vinho do Porto Vintage antes da filoxera se ter espalhado a toda a região do Douro.

Vinho do Porto muito raro 1893
Taylor’s Port 1863

O Taylor’s Single Harvest 1863 é produzido a partir duma reserva de vinhos do Porto muito raros e valiosos que são envelhecidos em cascos e que pertencem à colecção da casa Taylor’s.

Por esta razão, o Taylor’s Single Harvest 1863 representa uma peça ímpar na história do vinho, que ao funcionar tal como uma cápsula do tempo, lhe permitirá uma visão fascinante sobre um passado distante.

De resto, a vindima de 1863 foi uma das melhores do século XIX e produziu aquele que foi o último grande vinho do Porto Vintage antes da filoxera se ter espalhado a toda a região do Douro.

2016

Renovação do Centro de Visitas e Restaurante da Taylor’s

Visitors’ centre

A Taylor’s procedeu recentemente à renovação das suas caves tricentenárias, por forma a incluir um programa de visitas no seu novo e inovador museu.

O visitante terá, desta forma, a oportunidade de viajar até ao passado e aprender mais sobre: a história do vinho do Porto, a atual produção vitivinícola, a região duriense e a história da casa Taylor’s, inclusivamente tomando conhecimento sobre o seu percurso até aos nossos dias e sobre os seus preciosos vinhos do Porto de excecional qualidade.

Renovação do Centro de Visitas e Restaurante da Taylor’s

Visitors’ centre

A Taylor’s procedeu recentemente à renovação das suas caves tricentenárias, por forma a incluir um programa de visitas no seu novo e inovador museu.

O visitante terá, desta forma, a oportunidade de viajar até ao passado e aprender mais sobre: a história do vinho do Porto, a atual produção vitivinícola, a região duriense e a história da casa Taylor’s, inclusivamente tomando conhecimento sobre o seu percurso até aos nossos dias e sobre os seus preciosos vinhos do Porto de excecional qualidade.

2017

Taylor’s 325º Aniversário

Taylor’s 325th Anniversary
Taylor’s 325º Aniversário

Para comemorar os 325 anos da fundação, a Taylor's decidiu lançar uma edição limitada.

A garrafa é uma recriação baseada numa antiga garrafa selada do final do século XVII, com data próxima da fundação da Taylor’s. É o mais antigo exemplar de uma garrafa com gravação, contendo indicação de data e marca comercial, neste caso o "4XX”, símbolo ainda hoje utilizado pela Taylor’s.

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